domingo, 15 de novembro de 2015

11 de Novembro

Nosso último encontro!

O grupo de João fez a análise da capa da revista Veja do dia 04 de novembro:



 Por exibir na essa montagem em que o rosto de Lula se contrapõe sobre corpo vestido com uniforme de presidiário, a imagem que a capa da VEJA pretendeu sugerir aos seus leitores e à sociedade em geral, é um erro jurídico, pois até aquela data não havia nenhuma ação penal no país contra o ex-presidente, assim, não poderia ela estampar em uma capa uma imagem falsa e ofensiva, por essa razão responde a processo.

O grupo do Luciano analisou o folder da campanha: Viva Linda com o Boticário:


Apesar da campanha ser do dia dos namorados, logoapela para os dois gêneros, o feminino prevalece até no seu slogan.

O grupo de Eliezer analisou uma imagem do Blog da Thássia que mostrava o choque entre a personagem e o cenário e ainda terminou com a análise das imagens do clip de Gabriel o Pensador "Cachimbo da Paz"

O grupo da Alcilene analisou a capa da Super Interessante



Por fim a análise que meu grupo fez contrastando dois blogs

Análise Contrastiva dos blogs “Oficina de Educação” of2edu.blogspot.com.br e “Blog do Poeta” claudioandreopoeta.blogspot.com.br, segundo Kress & Van Leeuwen.




1.       Metafunção Representacional

Participantes:
Tanto a professora Gládis quanto Claudio André interagem com o público do blog, logo são participantes ativos. Notamos um grau de diferenciação no nível de interação, pois a professora responde às sessões de comentários e respostas, (mesmo que seja com uma resposta automática, que nem sempre atende ao propósito do interlocutor) além de que em todas as fotos ela olha para o público. Já Cláudio André, apesar de escrever suas próprias notícias, só mostra sua imagem quando clicarmos no link da notícia.


             
  Narrativa:
                Presença de processo verbal e mental nos dois blogs, um bom exemplo no blog do Poeta é que alguém comenta que existe uma concorrência de audiência entre os blogueiros e ele faz uma postagem refutando essa ideia, comprovando por imagens que existe possibilidade de comprar curtidas, mas que esse não é o seu caso.




Quanto ao Nível Conceitual:

            Classificatória:
Mulher, professora, catarinense, mãe, especialista em mídias X Homem, escritor, poeta, blogueiro, radialista, pernambucano, locutor, repórter e showman.

Analítico:
A primeira vista achamos o blog da professora visualmente mais arrumado porque não há “poluição” de imagens e os temas são todos voltados para a educação, já o blog do Poeta causou uma reação oposta, por ser cheio de propagandas e por ter gerado a expectativa de que ia tratar de literatura quando na verdade nenhuma das postagens fala em poesia. Depois abrindo a Rádio do Poeta, descobrimos que ele é poeta mesmo com 11 livros de poesia e crônicas já publicados.





Simbólico:
A professora passa imagem de alegria e também de uma profissional comprometida. O Poeta passa uma imagem de não-autenticidade, novamente por conta da falsa expectativa gerada a partir do nome do blog.
2
        Metafunção Interativa:

Contato:
Contato visual com o público.






Distância social:

No plano cinematográfico, os dois estão perto do interlocutor, já no plano verbal ela chega mais perto ao se colocar como mãe, brasileira, professora; enquanto ele ficou mais distante por ter sobrecarregado no currículo.



Perspectiva:
Vetor frontal

Modalidade:
Na imagem masculina há um nível de realidade, já na feminina, parece ter usado um programa de manipulação da foto, como um photoshop.

3.       Metafunção Composicional

Valor de informação:
Os dois estão no nível real. Pensamos que no caso do blog do Poeta, ele coloca como dado: “eu sou poeta”, mas o novo surge quando ao seguirmos o blog, só entramos em contato com notícias e propagandas ao invés de poesias.




Saliência:
Ela se coloca como uma especialista em mídias, e talvez por isso, a saliência foi posta corretamente no título do blog “Oficina de Educação- sites e dicas interessantes para professores” e na coerência das cores e manutenção do tema apenas com postagens educacionais bastante “clean”. 




Já no blog do Poeta a saliência vai toda para os anúncios, mal conseguimos enxergar onde realmente está a notícia.







Moldura:
A professora utilizou o recurso de design oferecido pelo blogspot a seu favor, de forma que a página se apresenta bem centralizada com divisão por temas. Ela também tem anúncios, mas esses não ocupam lugar de destaque, nem interferem na leitura principal. Só não fez boa escolha das cores para compor o design de seu blog.
Já o Poeta, apesar de usar o mesmo recurso de design do blogspot e ser MEMBRO DA COMISSÃO NACIONAL DE BLOGOSFERA, mostrou uma deficiência na hora de organizar o espaço de seu blog, fazendo um verdadeiro mosaico.
Por fim, concluímos que não basta que as pessoas tenham conhecimento dos usos das ferramentas disponíveis na internet como, por exemplo, o blog. É necessário que as pessoas que trabalham com educação, comunicação e tecnologia compreendam que imagens e texto se complementam para dar sentido ao texto. Sendo assim, o blog do “Poeta” passa a impressão de que ele engana o leitor pelo erro na escolha da tag. Outro elemento que fica evidente em seu blog é sua preocupação nos patrocínios, porque tudo que há de mais saliente na página são os anúncios. Já o blog da professora especialista em mídias na educação, apesar de ser clean, demonstra que ela também não se preocupa com os elementos multimodais para a composição da sua página. O foco dela é o uso da ferramenta blog para inserir publicações relacionadas ao ensino de educação e tecnologia, ela não se preocupa ou desconhece a linguagem visual. Chegamos a essa conclusão porque design do seu blog (mais especificamente a seleção das cores) não contribui para que haja uma aproximação entre o leitor e autora.
Para o ensino da multimodalidade é importantíssimo trabalhar com gêneros. A escola deve se responsabilizar por essa parte, como também pela questão da textualidade em geral.
Terminamos as apresentações com uma pequena confraternização. Já estou com saudades de todos!
                         
         


Meus sinceros agradecimentos a nosso professor: Dr. Luiz Fernando Gomes pelas reflexões compartilhadas.
                     
               
               

               



sexta-feira, 6 de novembro de 2015

04 de Novembro

Nossa penúltima aula! snif, snif.....

Continuação da apresentação de textos pelo professor seguida de alguns exercícios com imagens.

O texto de hoje foi Abordagem Sociossemiótica para Leitura de Imagens, que traz as contribuições de Kress & Van Leeuwen para os estudos sobre a leitura de imagens. Depois dessas contribuições começamos a enxergar o que era imperceptível. Até então trabalhar um código sugeria que duas pessoas conheciam as regras em comum e se entendiam perfeitamente.
São apresentadas neste texto 3 metafunções para a gramática da linguagem visual: a representacional, a interativa e a composicional.
Depois de explicar cada uma das metafunções, fizemos os exercícios propostos pelo professor seguindo a checklist apresentada:

1º) Analisar a imagem abaixo sob o ponto de vista das 3 metafunções.



2º) Mesma proposta agora com outras imagens entre as quais destaquei a seguinte:


Para a última aula, que será na próxima semana, a proposta é que os grupos tragam uma análise da imagem que escolherem. Até lá então!!!!!!


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

28/10/2015

Hoje tivemos uma fala do professor Dr. Luiz Fernando Gomes sobre 2 textos: Hipertextos Multimodais e O Verbal e o Não Verbal - a aptidão dos modos visual e verbal.

A respeito do primeiro texto:
No começo ele já traz uma revisão do conceito de Multimodalidade que é a consideração aos diversos modos de representação. O professor começa nos lembrando que tudo só existe por representações os signos que estão no lugar das coisas representadas.
Os modos de expressão mais conhecidos, também chamados de linguagens ou representações são: linguístico, visual, espacial, auditivo, gestual e tipográfico.
Um exemplo de multimodalidade:


Para Barthes imagens são ilustrações, ancoragem e "relay", a assim a leitura começa pelo "layout", pela distribuição espacial dos elementos, o que inclui a escrita tipográfica que é um modo de expressão.
Agora vamos conceituar texto como qualquer tipo de comunicação realizada através de um sistema de signos, logo a multimodalidade aparece tanto no meio impresso como no meio digital. O que deve ficar claro é que no hipertexto essa multimodalidade é facilitada pela presença dos links.

O segundo material resenhado pelo professor também começa revisando o conceito de multimodalidade e afirmando que o sentido do texto é o resultado da interrelação entre as linguagens ou modos de expressão.
Isto acontece até no texto que só aparenta ser verbal, mas que na verdade o verbal está diretamente ligado ao sonoro na hora da decodificação do morfema em fonema ou vice-versa. Ou até num texto descritivo que nada mais é do eu uma imagem verbal.
O texto diz que "a leitura e interpretação de imagens requer conhecimentos sobre seu funcionamento enquanto signo semiótico e das relações de sentido entre os diferentes signos que as compõem". Por isso foi rebatido o ditado popular que diz que uma imagem vale mais que mil palavras, até porque toda linguagem tem "affordances", isto é limites e possibilidades que dependem dos conhecimentos prévios do leitor e costumam ter um impacto emocional mais direto.


kkkkkkkkkkkkkk

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

21/10/2015

Hoje foi o dia de cada representante dos grupos apresentarem a resposta que formularam para as perguntas de revisão lançadas no dia 07.

Algo que ficou claro foi que a compreensão dos temas estudados, em geral, está homogeneizada, com apenas algumas diferenças muito pontuais.

Com relação à primeira questão, todos os grupos relacionaram as características em comum entre texto e hipertexto do ponto de vista linguístico: intertextualidade, informaticidade, situacionalidade, etc. E o ponto de diferenciação que ficou mais evidente foi quanto ao acesso, que no hipertexto torna-se mais abrangente que no texto.

Com relação à relação entre internet, web e hipertexto, todos foram unânimes ao apresentar a ligação. a interdependência entre os termos.

Já em relação aos links, todos citaram os tipos de link estudados e identificaram o explicativo e ilustrativo como os mais usados.

A última questão foi a que mais criou polêmica, pois até os textos lidos durante a disciplina foram polêmicos. Há autores que aceitam a nomenclatura "gêneros digitais" e há os que aceitam.


14/10/2015

Nesta aula o professor Luiz Fernando divulgou a eleição para a nova diretoria da ABEHTE ( Associação Brasileira de Estudos sobre o Hipertexto e Tecnologias Educacionais)

Em seguida terminamos as apresentações que faltam ser feitas desde antes da greve:

Começamos com Josineise e Sandra: Gêneros digitais: as Tics como possibilidades para o ensino da Língua Portuguesa.
"O texto não é digital, ele tem suporte digital" Uma das colegas admitiu que por conta de seu contexto muito específico, tudo que tem a ver com Educação e Tecnologia é muito novo para ela e cursar a disciplina do professor Luiz foi uma tentativa de 'forçar a barra' para se atualizar.

Seguiu-se a apresentação do Hipertexto educacional de Eliezer: um trabalho com a música "unbreak my heart" de Toni Braxton.

Para finalizar, José Edson, que dividiu a autoria do trabalho com Marília, apresentou um texto em que a autora coloca os textos em 3 esferas: científica, jornalística e literária. A autora cria vários termos no mínimo discutíveis como
a) e-gênero, que ela conceitua como todo aparato textual que utiliza a escrita de forma interativa por meio eletrônico;
b) webliteratura e
c) weblogs.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

07/07/2015

Depois de quatro meses de greve. nossas aulas foram retomadas. Infelizmente no dia 07 de outubro eu estava participando do III SEFELI (Seminário Formação de Professores e Ensino de Língua Inglesa) em Aracaju e não pude participar. Mas segue abaixo as respostas que dei ao questionário aplicado pelo professor Luiz Fernando:


1-      Apontem as principais semelhanças e diferenças entre texto e hipertexto, dividindo-as em três aspectos: (1) sua constituição; (2) questões referentes à leitura; (3) questões referentes à sua produção para fins educacionais, tanto para o ensino quanto para a aprendizagem.

 

A)    Com relação à constituição do texto e do hipertexto, o que se deve levar em conta é o ponto de vista técnico, pois, do ponto de vista lingüístico, quase não há diferença entre os dois, como afirma Kock (2005). Para essa autora a diferença “está apenas no suporte e na forma e rapidez do acesso”. Do ponto de vista técnico devemos lembrar que o texto é unidimensional, nos levando a uma leitura que possui continuidade de tópico, de tema e de sentido, enquanto o hipertexto é multidimensional, seu prefixo “hiper” nos leva ao espaço hiperbólico, ao hiperespaço ou espaço multidimensional, no qual a leitura tem uma organização descentralizada, que afeta a própria identidade do leitor, pois, a partir da exploração de hipertextos na internet, o leitor passa a assumir também a posição de usuário e navegador, passando assim o controle da sequência e da progressão da leitura das mãos do autor para as do leitor, criando a idéia de caminhos de leitura personalizados.

B)    Com relação à leitura, a diferença está no fato de o hipertexto não ser um texto que só pode ser lido linearmente. O hipertexto permite formas de exploração diferentes, mais elásticas do que a leitura no texto unidimensional. E talvez esse tenha sido o motivo da mudança de foco nos estudos sobre leitura, que em relação ao texto se concentrou na cognição: em saber como os textos eram processados, já em relação ao hipertexto se concentrou na usabilidade: que tem a ver com a característica técnica e não é de relevância primordial para a Linguística.

C)    Com relação à sua produção para fins educacionais ainda há muito para investigar. A Linguística deve se preocupar com como o leitor processa textos linkados, como o leitor consegue construir coerência nos textos organizados de forma não linear, indo para onde quiser ir a partir dos links, como aponta Perfetti (1996). É necessário descobrir até que ponto essa nova forma de ler “personalizada” está realmente empoderando o leitor de hipertextos e quais os efeitos de sentido que os links (ou a falta deles) trazem para a leitura.

 

 

2-      Qual a relação entre internet, web e hipertexto?

 

Existe uma relação hierárquica de dependência entre esses termos, pois um depende do outro para existir: sem a internet não haveria hipertexto e sem a existência de vários hipertextos não haveria a web. A internet é um sistema composto de redes interligadas. A web é o serviço mais utilizado da internet, trata-se de uma plataforma, na qual serviços da internet são disponibilizados, enfim é uma teia de estrutura hipertextual aberta e descentralizada, que permite conexões entre as páginas da internet. Já o hipertexto é o texto virtual cujos links remetem a outros textos dentro da própria web, mas isso só é possível se houver conectividade de internet disponível.

 

3-      Quais as principais funções dos links? Dentre as funções chamadas retóricas, quais as que vocês percebem como as mais importantes ou as mais usuais?

Como elementos fundamentais constitutivos do hipertexto, os links podem modificar, ampliar, induzir ou restringir sentidos. Na minha opinião, todas as funções retóricas são importantes, mas, é claro que existem as que são mais usadas como a função explicativa e ilustrativa. Acredito que esses sejam os mais usados porque se assemelham às estratégias de leitura usadas durante a leitura do texto convencional quando aparece um ruído no mesmo, isto é, quando o leitor começa a perder a compreensão da leitura e ele pára para procurar em dicionário ou em outro material uma explicação ou um exemplo que o ajude a entender melhor antes de voltar para o texto. Há uma desaceleração da leitura que acontece nesse momento no texto linear que é idêntica à desaceleração produzida pela exploração dos links explicativos e ilustrativos.

 

4- Sobre os chamados gêneros digitais, apresentem a(s) definição(ões) de gênero que perceberam ser mais produtivas para suas pesquisas/atividades com as linguagens no meio digital.  Com base nessa(s) teoria(s) façam um elenco de gêneros digitais, justificando cada um dos gêneros elencados mediante um enquadramento teórico.

           

            Considero a definição de gênero de Martin[1] (1985:250) muito objetiva: “os gêneros são a forma pela qual se faz as coisas quando a linguagem é usada para realizá-las”.

Para começar, eu não vou ao extremo de dizer que não existe gênero digital, como faz Araújo em seu texto “Critérios para o estudo de reelaborações de gêneros em redes sociais”, mas só aceito chamar de gêneros digitais aqueles que surgiram com o advento da internet, como, por exemplo, o e-mail, que surge de uma intenção comunicativa que se junta a uma característica do imediatismo, pois o e-mail é uma prática social em que eu me certifico de que o outro, por mais distante que esteja, receberá a mensagem assim que eu apertar o botão “enviar”, basta somente que ele também esteja conectado. Nisso se baseia sua função específica. Na minha opinião, uma receita que você encontra na rede não é um gênero digital, pode ser, concordando agora com Araújo, que seja apenas uma forma reelaborada em conjunto com a informática.  É uma receita, logo é um gênero discursivo como seu paralelo não virtual, e por estar no ambiente digital, pode, no máximo, ser chamada de gênero discursivo digital. Não temos certeza ainda de onde chegará essa polêmica sobre a ambientação digital, mas não podemos aceitar que tudo que está na rede seja considerado como gênero digital.




[1] MARTIN. J. R. Process and text: two aspects of human semiosis. In: BENSON, J. D., GREAVE W. S., Eds. Sistemic perspectives on discourse. Norwood, NJ: Blex, 1985, p. 248-274.
 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

27 de maio

A aula de hoje fugiu um pouco da sequência a que estávamos acostumados. Com o indicativo de greve para o dia seguinte, combinamos em apresentar apenas os textos dos grupos e conseguimos assim 5 apresentações.

A primeira foi a da minha dupla: Niedja e Flávia, que apresentamos o texto ANALYSING THE RHETORIC OF DIGITAL GENRES de Shepherd, Juaçaba, Matos, Pontes e Velloso da Universidade Federal Fluminense.

Esse texto trabalha numa abordagem sociorretórica, onde o discurso é definido e controlado por meio do uso da linguagem nas práticas sociais.

Os autores usaram os postulados da Gramática Sistêmico Funcional; dos Estudos Retóricos de Gênero; e da Retórica Contrastiva.

A noção de gênero nessa abordagem é que eles são eventos comunicativos e são marcados por propósitos comunicativos.

As experiências relatadas no texto escolheram 4 gêneros que poderiam agradar as adolescentes do grupo focal:

a) sites de franquias de escolas de inglês


 b) sessão de conselhos de revistas de adolescentes


 c) perfis masculinos em sites de relacionamento


e d) resumos de romances.


Vimos então, nos 4 trabalhos com gêneros apresentados no artigo, a materialida do texto seguindo steps que ora eram obrigatórios, até para poder manter o status do gêneros, e steps que ora eram possíveis, já que na visão sociorretórica entre os elementos essenciais estão a versatilidade, a inovação e a dinamicidade dos gêneros.

Nosso artigo conclui que a ativação do esquema retórico dos aprendizes, através da retórica contrastiva, podia engrandecer a leitura e a escrita em inglês.


Na nossa opinião o maior insight da pesquisa é que a internet pode ser usada como fonte de motivação contemporânea para gêneros textuais específicos que respondam aos interesses e necessidades dos alunos, casando com a proposta dos PCNs.


A segunda apresentação foi dos colegas Nildo Josimar e Luciano que ficaram responsáveis pelo texto "Critérios para o estudo de reelaborações de gêneros em redes sociais", de Júlio Araújo.

O texto trata das esferas da comunicação, trata também da teoria do remix e do mesh up, que se compara ao processo da paródia, pois por meio dela os sujeitos reelaboram diferentes tipos de mesclas de gêneros para organizar as práticas discursivas entre si. 

O grupo sintetiza que a internet é só um suporte. 

Para Bakhtin (2000), já que os gêneros organizam as necessidades enunciativas dos sujeitos que participam de determinada esfera de atividade, esses dois conceitos se interpenetram e as esferas acabam também por interpenetrarem umas nas outras.

Julio Araujo também faz um recorte para falar do termo Transmutação e seus tipos, preferido por alguns autores, e para falar do termo Reelaboração preferido por outros, porque Transmutação remete à Física Nuclear e à Biologia.

O terceiro grupo, composto por Dayane, João Victor e Juliana, apresentou o texto "Gêneros textuais no contexto digital e educacional" de Ediléa Félix Corrêa. Como o texto apresentou muitos problemas conceituais, não há muito que se dizer, apenas que ele serviu para gerar muitas dúvidas, o que é, de certa forma, algo bom no meio acadêmico.

O quarto grupo, composto por Alcilene, Aléssia e Arly, apresentaram o texto "Gêneros digitais: as TIC como possibilidades para o ensino de Língua Portuguesa".

O grupo defendeu as ideias do texto, sendo a principal que o ensino de Língua Portuguesa na escola pode ser facilitado com a ajuda da tecnologia.

Um conceito que foi construído pelas discussões feitas durante a apresentação delas, e que eu gostei muito, foi o de blog: sistema hipertextual que engloba vários gêneros discursivos como entrevista, diário, comunicado, carta e etc.

O último grupo do dia, Eliezer e Luli, apresentou o texto "Digital Genres, New Literacies and Autonomy in Language Learning".


Essa dupla trouxe um exemplo de material que se diz prestar para o aprendizado da Língua Francesa sem auxílio presencial de um professor. Luli conhecia o material, pois tentou seguir o passo a passo, mas não conseguiu sair bem sucedida. Logo a questão da autonomia no meio digital ainda é uma das questões que demanda muita discussão.